Jornal Diário de Pernambuco anuncia suspensão da versão impressa
No comunicado oficial nas redes, o Diário de Pernambuco diz que suspenderá a circulação impressa e continuará vivo na internet.
Nos bastidores, porém, pouca gente da imprensa pernambucana acredita na ressurreição, mesmo após nefastos efeitos da pandemia.
Razões não faltam.
No geral, jornais impressos agonizam. É redundante elencar as razões em tempos do avanço do jornalismo digital, na tela, e de pandemia, com sua devastadora crise econômica.
Portanto, é muito provável que o Diário nunca volte em papel e siga sua saga na versão online, como tem acontecido com quase a integralidade dos seus similares.
Aqui, na Paraíba, foi assim com todos os jornais. Só A União, estatal e sustentada com o orçamento público, resiste.
O fechamento do Diário de Pernambuco carrega uma forte carga simbólica. É nada mais nada menos do que o jornal mais antigo da América Latina.
É histórico e representa em letras garrafais a centenária influência do Recife na formação da identidade política e cultural do Brasil. E – por que não dizer – na elevada autoestima pernambucana.
O Diário é mais um gigante dos impressos a sucumbir, adoecido pelos novos costumes de audiência e contagiado, gravemente, pela enfermidade do coronavírus.
Por Heron Cid
Nos bastidores, porém, pouca gente da imprensa pernambucana acredita na ressurreição, mesmo após nefastos efeitos da pandemia.
Razões não faltam.
No geral, jornais impressos agonizam. É redundante elencar as razões em tempos do avanço do jornalismo digital, na tela, e de pandemia, com sua devastadora crise econômica.
Portanto, é muito provável que o Diário nunca volte em papel e siga sua saga na versão online, como tem acontecido com quase a integralidade dos seus similares.
Aqui, na Paraíba, foi assim com todos os jornais. Só A União, estatal e sustentada com o orçamento público, resiste.
O fechamento do Diário de Pernambuco carrega uma forte carga simbólica. É nada mais nada menos do que o jornal mais antigo da América Latina.
É histórico e representa em letras garrafais a centenária influência do Recife na formação da identidade política e cultural do Brasil. E – por que não dizer – na elevada autoestima pernambucana.
O Diário é mais um gigante dos impressos a sucumbir, adoecido pelos novos costumes de audiência e contagiado, gravemente, pela enfermidade do coronavírus.
Por Heron Cid
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